A Trombeta do
Evangelho
Porque não nos pregamos a nós mesmos,
mas a Cristo Jesus como Senhor. (2Co. 4:5)
Sócrates ensinou durante 40 anos; Platão, durante 50 anos; Aristóteles, durante 40, e Jesus, somente 3 anos. Contudo a influência dos três anos de ministério de Cristo transcende infinitamente o impacto deixado pelos 130 anos de ensino daqueles homens, considerados os maiores filósofos de toda a Antigüidade.-- S. Stenett
Jesus não pintou quadro algum; contudo algumas das pinturas mais refinadas de Raphael, Michelangelo e Leonardo da Vinci foram nele inspiradas.
Jesus não escreveu nenhuma poesia; entretanto Dante, Milton e multidões dos maiores poetas do mundo foram por Ele inspirados.
Jesus não compôs nenhuma música; todavia Haydn, Handel, Beethoven, Bach e Mendelssohn alcançaram a mais alta perfeição em melodia nos hinos, sinfonias e oratórias que eles compuseram em louvor ao Senhor.
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Jesus
Cristo e Alexandre o Grande
Jesus
e Alexandre morreram aos trinta e três anos.
Um viveu
e morreu para si mesmo; o outro morreu por você e por mim.
O grego
morreu num trono; o judeu, numa cruz.
A vida
de um pareceu um triunfo; a do outro, somente uma perda.
Um deles
comandou imensos exércitos; o outro andou só.
Um deles
derramou o sangue do mundo inteiro; o outro deu o seu próprio sangue.
Um, enquanto vivia, ganhou o mundo e, na morte, tudo perdeu. O outro
perdeu sua vida a fim de ganhar, de todos nós, a fé.
Jesus
e Alexandre morreram aos trinta e três anos.
Um morreu
na Babilônia; o outro, no Calvário.
Um ganhou
tudo para si mesmo; o outro deu a si mesmo.
Um conquistou
todos os tronos; o outro, todos os sepulcros.
Um fez
a si próprio deus; o próprio Deus fez-se servo.
Um viveu
para vangloriar-se; o outro, para abençoar.
Quando
o grego morreu, ruiu para sempre o seu trono de espadas.
Jesus, contudo, morreu para viver para sempre como o Senhor dos Senhores.
Jesus
e Alexandre morreram aos trinta e três anos.
O grego
fez a todos seus escravos; o judeu a todos libertou.
Um construiu
um trono sobre sangue; o outro, sobre o amor. Um é
nascido da terra; o outro é nascido do alto.
Um conquistou
toda esta terra e perdeu a terra e o céu.
O outro
deu tudo a fim de que tudo lhe fosse concedido.
O grego
morreu para sempre; o judeu vive para sempre.
Aquele
que tudo recebe perde; e aquele que tudo dá recebe!
Em sua história, 'O País dos Cegos', H.G. Wells conta de um viajante que chegou a um estranho vale, separado do resto do mundo por muralhas íngremes, no qual todos os seus habitantes eram cegos. Ele viveu algum tempo naquele lugar estranho, mas era considerado diferente pelos nativos. Os entendidos que residiam naquele vale diziam: "Seu cérebro é influenciado por aqueles órgãos estranhos, chamados "olhos", que o mantêm em um constante estado de irritação e distração". Assim, eles concluíram que aquele viajante nunca seria uma pessoa normal caso seus olhos não fossem retirados! O viajante apaixonou-se por uma donzela cega que lhe implorou deixasse remover seus olhos a fim de que, juntos, pudessem viver felizes. Numa certa manhã, contudo, ele avistou o nascer do sol sobre as rochas e as campinas lindas, repletas de flores brancas. A partir desse dia, ele jamais pôde ser feliz no vale da escuridão. O viajante partiu de volta à terra onde os homens andavam na luz.
Essa história ilustra a atitude dos homens em relação a Jesus quando Ele caminhou nas trevas de nosso mundo amaldiçoado pelo pecado. Os habitantes desta terra o acharam muito estranho! Eles tentaram trazê-lo para o nível dos homens comuns. Como não alcançaram seu objetivo, eles o crucificaram. Obviamente a história não ilustra a atitude e poder de Jesus ao encontrar e lutar contra as trevas do mundo até vencê-las e substituí-las pela luz da vida.
O Gólgota é o lugar onde mais se evidencia o contraste entre o coração gracioso do Salvador e o coração rebelde do homem. Gólgota é o ponto focal de revelação e história, e experiência. No Gólgota Deus fez o Seu melhor e o homem fez o seu pior. Ali a fé é justificada, a esperança é assegurada e o amor é vitorioso.
"E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gênesis 2:16,17).
"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro (árvore), os nossos pecados, para que nós, mortos para o pecado, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados." (1Pedro 2:24).
"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro] para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas." (Apocalipse 22:14).
Você vai notar que, nos três versículos acima, é mencionada a palavra árvore, embora em cada um deles trate-se de uma árvore diferente.
Deus resume toda a história da raça humana em torno de três árvores.
A primeira foi uma árvore para provar o homem, plantada no jardim do Éden. E essa árvore tornou-se uma árvore de condenação. A segunda, no que diz respeito à ordem cronológica, é a árvore da redenção, plantada no monte do Calvário. A terceira e última árvore das Escrituras é a árvore da vida, encontrada na eternidade.
O homem normalmente imagina a história como uma linha reta, constante e ascendente. Ou seja, pensa-se que a humanidade começou num passado distante e obscuro, onde nada havia, e continua ascendendo constantemente até que, em algum momento, num futuro distante, o homem alcançará a perfeição. Todavia tal esquema da história humana não se encontra na Bíblia, pois a Palavra de Deus resume a história humana em torno de três árvores. A primeira, através da qual o homem foi provado, tornou-se árvore de condenação porque o homem falhou. A seguir temos a árvore da vida, nas eras eternas; e a terceira árvore, que está no centro, é a Cruz do Calvário.
Mesmo um leitor pouco atento da Bíblia notará uma semelhança entre os primeiros e os últimos capítulos desse livro abençoado. Nos capítulos iniciais da Bíblia, encontramos uma criação a qual Deus declarou ser boa - uma terra e céus perfeitos; ausência de pecado, doenças, tristezas, fraquezas ou lágrimas; nunca encontramos um coração partido nos capítulos inciais da Bíblia. Quando chegamos aos últimos capítulos da narrativa bíblica, encontramos o mesmo tipo de mundo - novos céus e nova terra; descobrimos também que não haverá mais lágrimas, nem tristezas, nem doenças, nem morte, pois todas essas coisas foram eliminadas. Dessa forma, os capítulos iniciais e os capítulos finais deste livro são semelhantes no sentido que não há qualquer vestígio de pecado, nem das cadeias de tristeza e miséria resultantes do pecado.
Mas, entre os primeiros e os últimos capítulos da Bíblia, encontra-se todo o período de tempo que engloba a história de sordidez, sofrimento, vergonha e pecado. Tudo isso começou com a falha do primeiro homem em relação à árvore através da qual ele fora provado. Deus disse aos nossos primeiros pais: "De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás". Quando estes nossos pais, em desobediência, comeram do fruto daquela árvore, Deus expulsou-os do Jardim e colocou querubins com espadas refulgentes para que eles não pudessem retornar e viessem a comer do fruto da árvore da vida e, assim, vivessem para sempre naquela condição pecaminosa.
Desde aquele dia até o presente momento, através de todo esse período de tempo e até os últimos capítulos do livro de Apocalipse quando a morte e outras conseqüências do pecado serão eliminadas, a morte tem reinado.
Todavia, quando chegamos aos últimos
capítulos da Bíblia, descobrimos que ao homem é dado
livre acesso à árvore da vida. Isso significa que Deus mudou
de opinião? O mesmo Deus que havia dito no Jardim do Éden:
"Devemos colocar sentinelas na entrada do Jardim para que eles não
voltem e comam do fruto da árvore da vida e vivam para sempre" -
mudou de opinião? Significa que Ele mudou de opinião a respeito
desse assunto, que Ele finalmente cedeu e agora consente que o homem tenha
acesso à árvore da vida? Oh, não! Deus não
mudou de opinião! Mas, em meio ao círculo do pecado, período
esse que denominamos tempo, Deus plantou uma outra árvore. A essa
árvore o apóstolo Pedro refere-se: "Carregando ele mesmo
em seu corpo, sobre o madeiro (árvore), os nossos pecados...". A
morte de Jesus Cristo no Calvário fez com que Deus pudesse dizer
na plenitude do tempo: " Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras
[no sangue do Cordeiro] para que lhes assista o direito à árvore
da vida, e entrem na cidade pelas portas."
"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro (árvore), os nossos pecados, para que nós, mortos para o pecado, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados." (1Pedro 2:24).
Uma ilustração muito interessante sobre esse fato encontramos no Salmo 22, aquela descrição profética dos sofrimentos e morte de Cristo na cruz, escrito há mil anos antes de seu cumprimento. Em meio aos Seus sofrimentos, o Senhor Jesus exclama em Seu coração: "Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo". (Salmo 22:6).
Na profecia paralela a esta, proferida pelo profeta Isaías, foi dito que "...o seu aspecto estava mui desfigurado (literalmente "a corrupção personificada") mais do que outro qualquer, e a sua aparência, mais que a dos outros filhos dos homens" (Isaías 52:14), de forma que ele não se parecia com homem algum. Isaías igualmente disse que Ele "era desprezado e o mais rejeitado entre os homens" (Isaías 53:3). Mas de que forma ele poderia ter sido comparado a um verme?
No Israel antigo, como no mundo moderno, havia muitos tipos de vermes, e muitos tipos diferentes são mencionados na Bíblia. Mas o verme ao qual o Salmo 22:6 refere-se era um tipo especial, conhecido como o "verme escarlate". Era deste verme que se obtinha uma valiosa secreção com a qual se faziam tintas escarlates. Na verdade, a mesma palavra - verme - é algumas vezes traduzida por "escarlate" ou "carmesim".
Quando a fêmea dessa espécie de verme escarlate estava prestes a dar a luz aos seus filhotes, ela pressionava seu corpo ao tronco de uma árvore, fixando-se tão firme e permanentemente que nunca mais poderia sair dali. Os ovos depositados sob seu corpo eram assim protegidos até que as larvas eram chocadas e pudessem nascer e entrar em seu próprio ciclo de vida. Quando a mãe morria, o fluido tingia seu corpo e a área ao redor do tronco da árvore onde ela estava fixada. Do corpo morto dessa fêmea-verme escarlate eram, então, extraídas as tintas escarlates na Antigüidade.
Que figura impressionante isso nos dá de Cristo morrendo na cruz, derramando Seu precioso sangue para que Ele pudesse "trazer muitos filhos à glória" (Hebreus 2:10)! Ele morreu por nós, para que pudéssemos viver através dele.
Era 18 de junho de 1815, a Batalha de Waterloo. Os franceses, sob o comando de Napoleão, estavam lutando contra os aliados (ingleses, holandeses e alemães) sob o comando de Wellington. O povo inglês dependia de um sistema de sinais para saber o resultado final da batalha. Uma dessas estações de sinais estava localizada na torre da Catedral de Winchester.
Ao entardecer, então, eles receberam a seguinte mensagem: "W-E-L-L-I-N-G-T-O-N --- D-E-R-R-O-T-A - "-- Exatamente nesse momento, surgiu um daqueles nevoeiros que ocorrem frequentemente na Inglaterra e tornou-se impossível ler o restante da mensagem. A notícia sobre a derrota de Wellington logo se espalhou em toda a cidade. Toda a população ficou triste e abatida ao ouvir a notícia que seu país havia perdido a guerra. De repente aquele nevoeiro foi embora, e eles puderam ler o restante da mensagem. A mensagem completa era a seguinte: "W-E-L-L-I-N-G-T-O-N --- D-E-R-R-O-T-A ---O --- I-N-I-M-I-G-O. " Foi preciso apenas alguns minutos para que as boas-novas se espalhassem. A tristeza tornou-se alegria; a derrota foi transformada em vitória!
Assim foi também quando Jesus
foi colocado no túmulo na sexta-feira à tarde. A esperança
havia morrido mesmo no coração dos amigos mais fiéis
de Jesus. Após a terrível crucificação, a névoa
do desapontamento e incompreensão havia tomado conta dos amigos
de Jesus. Eles haviam "lido" somente uma parte da mensagem divina: "Cristo
derrota...". No entanto, três dias mais tarde, a névoa foi
embora. Alguns deles ouviram a voz: "Ele não está aqui;
ressuscitou,
como tinha dito". (Mateus 28:6). Agora a mensagem estava completa: "Cristo
derrotou o inimigo". "O último inimigo a ser destruído é
a morte". (1Coríntios 15:26).
Um velho pedaço de papel sem qualquer valor pode facilmente valer U$ 6,000 se Longfellow puder escrever um poema nele!
-- Isso é "gênio"!Um cheque comum em branco poderia facilmente valer vários milhões de dólares se unicamente Rockefeller assinasse seu nome nele.
-- Isso é "capital"!Um punhado de notas de papel poderiam instantaneamente tornar-se notas de 100 dólares se o "Tio Sam" pudesse imprimir sobre elas a figura de Franklin e de uma águia.
-- Isso é "moeda"!Um pedaço de tecido valendo apenas alguns dólares poderia facilmente valer milhões de dólares se tão somente Picasso pudesse dar ali algumas pinceladas.
-- Isso é "arte"!Da mesma forma, uma pessoa que se sente vazia interiormente e torturada pelo pecado pode simplesmente ser salva se ela tão somente convidar Jesus Cristo para entrar em seu coração a fim de ser seu salvador pessoal!
-- Isso é "salvação"!